A Mistura Religiosa no Brasil dos Afrodescendentes com os Índios – Dos Caboclos e Pretos Velhos – Uma História de Amor, Ajuda e Respeito – Umbanda
Por: Ryath (Pesquisado e Inspirado por um Espirito de Caboclo)

Quando os  portugueses descobriram o Brasil, eles foram muito bem recebidos pelos índios  que aqui abitavam, mas logo começaram a escraviza-los. 
                  Os índios  lutaram bravamente para se manterem livres e manterem sua cultura. 
                  Logo  começaram a escravizar os afrodescendentes vindos da África, cujos índios os  viam como irmãos de sofrimento. 
                  Então quando  os negros fugiam da escravidão, o que acontecia era que os que encontrassem os  índios, eles recebiam ajuda, orientação para saber da fauna e da flora onde  estavam. 
                  Então os  negros aprenderam muito com os índios, sua cultura e espiritualismo, assim  aprenderam sobre as ervas, as defumações, a usar chocalhos, o uso religioso do  fumo, a fazer incorporações de espíritos, e assim surgiram religiões mistas do  povo africano, indígena e branco também, pois os escravos dessas duas raças  tinham que aderir ao Cristianismo.
                  O uso do  terço com sementes é uma mistura da crença indígena com a cristã. 
                  Mas é  interessante, pois o que vemos na Umbanda, são essas misturas de práticas, como  o uso do fumo, o uso de ervas, de defumações, incorporações, é algo muito visto  na Umbanda, principalmente nos Pretos Velhos. 
                  Os Pretos  Velhos trabalham muitas vezes fazendo benzimento com ervas, e também utilizam o  rosário. 
                  Aqui vemos  uma mistura das religiões das raças negras, brancas e vermelhas, mas também da  raça amarela na Umbanda, pois ela tem também fundamentos do Budismo e  Hinduísmo, mas são menos que as outras. 
                  As crenças  esotéricas geralmente estudam religiões das raças brancas e amarelas, mas se  esquecem da vermelha e negra. 
                  Essas  crenças muitas vezes são mal vistas pelo preconceito inconsciente que as  pessoas têm, e como é inconsciente é mais difícil de lidar, mas as magias  usadas na Umbanda são magias que as crenças esotéricas chamam de Magia Branca,  pois é da luz, e os mentores espirituais são iluminados. 
                  Anteriormente  a criação da Umbanda, o povo afrodescendente faz a incorporação de espíritos,  que eles classificavam como três tipos de seres vivos espirituais, que são: os  inocentes, os ancestrais e os espíritos da natureza. 
                  Os inocentes  tem a energia de pureza, os ancestrais, a da sabedoria, e os espíritos da  natureza resolviam problemas difíceis. 
                  Cada  religião tem a sua linguagem para ter um entendimento, e o que hoje chamamos de  Eres são os espíritos puros e os ancestrais são os Pretos Velhos. 
                  A criança é  símbolo da pureza, e o velho é da sabedoria. 
                  Assim o povo  negro incorporava os espíritos de índios, pois eles foram acolhidos com todo o  carinho por esse povo. 
                  Aqui vemos  uma mistura religiosa entre três raças, mas existem os da amarela também. 
                  A Umbanda é  uma religião universalista, que respeita e validade em todas as outras, sem  nunca se ver melhor do que elas, mas sim iguais. 
                  A  superioridade é o ego, a arrogância, o orgulho e a vaidade. 
                  Existe na  Umbanda a linha do oriente, e aqui no Brasil, muitos orientais vieram para cá  tentar uma vida melhor, e existe também no Plano Espiritual brasileiro a  colônia ou cidade espiritual do Moscoso, onde vivem espíritos orientais, e eles  trabalham ajudando o plano material e espiritual descobrindo técnicas de  autoajuda e autoconhecimento. 
                  O nome  Caboclo não significa índio, mas sim uma mistura da raça branca com a vermelha,  que é um termo designado para filhos de pais da mistura dessas duas raças.
                  Então os  Caboclos muitas vezes tiveram vidas na raça branca, e muitas vezes também na  vermelha. 
                  O Caboclo das  Sete Encruzilhadas que anunciou a Umbanda, fazendo isso através do médium Zelio  Fernandino de Morais, ele teve uma vida tanto como indígena, mas também como o  Padre Gabriel Malagrida. 
                  Mas não é  certo que os Caboclos na Umbanda tenham tido vida em uma ou duas das raças  branca e vermelha, mas sim que tem afinidade com o trabalho que os Caboclos  fazem, que tem muito conhecimento da alma humana, assim como também são  especialistas na cura mental, mas tendo também conhecimentos de cura física,  limpeza energética e energização. 
                  Apesar da  Umbanda ter sido revelada por um Caboclo, a primeira entidade a incorporar  nessa religião foi um Preto Velho. 
                  Os Pretos  Velhos não foram escravos negros que chegaram a uma longevidade, mas é que o  símbolo do sábio é o velho, assim como a raça negra é a que tem maior  longevidade. 
                  Os Pretos  Velhos se manifestam como tal, pois ele vem simbolicamente se apresentado.  
                  Espíritos de  sábios na Umbanda, eles tomam a forma de afrodescendentes de idade para fazer a  incorporação. 
                  A  especialidade dos Pretos velhos é algo difícil, que é a cura emocional, mas  também fazem um pouco de limpeza. 
                  A abolição  dos escravos indígenas se deu pela ajuda dos jesuítas que conseguiam catequizar  a raça vermelha. 
                  Então essa  abolição foi feita por Marques de Sade em 1758, criminalizando quem fazia isso,  mas os últimos relatos históricos de índios foi o de 1822, onde eles eram  escravizados de forma ilegal. 
                  Antes da  Umbanda ser criada no Plano Material, ela foi anunciada, ou seja, ouve  profecias para início dessa religião. 
                Os Caboclos  têm um amor e respeito pela natureza imenso, assim como também ajudam a  humanidade.  
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